quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mulheres no Funk

Em tempos atuais, o funk território comandado somente pelos homens, vem dando espaço também para as mulheres. Elas entraram nesse mundo para dar seu grito de liberdade e expressar opiniões contrárias aos homens, que em algumas letras de funk, as taxam de cachorras, vadias, dentre outros apelidos vulgares.

Na metade da década do ano de 2000, duas cantoras ganharam notoriedade na mídia nacional. É o caso de Deize Tigrona e Tati Quebra Barraco.

Deize que foi nascida e crescida em uma favela carioca e moradora da Cidade de Deus, ficou conhecida como Deize da Injeção, por causa de uma de suas músicas, Injeção, que agitava os bailes cariocas.

Já Tati, seu escracho explícito, já acoplado ao codinome Quebra Barraco (transa, na gíria funk), arranca aplausos nos bailes de subúrbio e nas cintilantes passarelas da elite. Para contagiar públicos tão distintos, abusa das letras apimentadas, que descrevem preferências sexuais sem pudor. Fora dos palcos, no entanto, que foi mãe aos 13, se revela acanhada com a fama. Seu maior sucesso foi a música, Boladona.

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